Astro
É isso ai pra iniciar este novo quadro do Segunda Pagina – Astro, vamos falar do grande Cazuza...
No início dos anos 80, um garoto dourado do sol de Ipanema surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, começou a dar voz aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade. O Brasil saía de um longo ciclo ditatorial e vivia um clima de democracia ainda incipiente, mas suficiente para liberar as energias contidas. Cazuza desempenhou um papel importante nesse processo. E quando as misérias e mazelas nacionais foram se desnudando, ele respondeu sem meias palavras. |
Morte
Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza parte novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990 voltando assim para o Rio de Janeiro.
No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
O Cara era incrível em sua arte, levou multidões com suas letras e seu jeito louco de ser. Sempre vivendo a margem da sociedade da época, teve sempre seus desejos satisfeitos por sua amada mãe. Não coloco isso como uma critica negativa e sim algo que realmente era presente na vida dele.
O legal de Cazuza é que mesmo não ter tido a chance de pegar a época dele, sua arte é presente e atual na minha vida e de muitos amigos com a mesma idade.
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